
Trabalho num poema escrito na caminhada da rua, nos saltos de angústia e nas pedras soltas de paralelepípedos.
Trabalho com palavras surgidas no ímpeto da dor.
Imagens sumindo no calor negro das calçadas.
Trabalho num poema que cresce no balanço brusco do ônibus lotado.
Trabalho num poema composto de dizeres mal ditos e de ternura medida.
Trabalho e nem sei se há atalho para se chegar a um sei lá o quê. Algo que se pareça a um estranho de coisas esquisitas que tentam traduzir o cansaço da medonha vida.
Belíssimo poema.
ResponderExcluirOnde você estava?
João e Claudia
Marli, td bem?
ResponderExcluirVc poderia fornecer seu e-mail, msn para abrirmos um espaço para discussão poética?
Armando Siqueira
Olá, Armando!
ResponderExcluirEu disponibilizo este espaço aqui. Se quiser trocar ideias sobre poesia, fique à vontade.