segunda-feira, 21 de junho de 2010

A verdade de ser poeta

O bom de ser poeta é não ter o dever da explicação. Poesias são seres libertos, independentes. Existe entre o poeta e seus poemas uma cumplicidade sem obrigações, sem protocolos. Posso ouvir o som do sol, morar na lua, rir junto com fadas. Posso dizer verdades ocultas. Posso ser louca, racional, boa ou má. Às vezes posso até ser vampira e arrancar sangue das palavras. Posso cortar a face do mal, como também posso encantar monstros invisíveis. Se quiser morrer agora, morro, e ninguém me verá, mas amanhã ao chegar o sol, renasço bem devagar, na folha branca à minha espera.

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