
Paira suave sobre
o corpo adormecido
a silenciosa amada
chama da vela
Penetra nas narinas entupidas
pela inexatidão da vida
sobe pelo espírito entristecido
Já não venta lá fora
e as plantas tão cheias de tudo
se fazem esquecidas no sol do meio dia
Vai cheiro bom da fumaça
estremece as paredes do universo
Há exatos quinze minutos
tempo único da vela
que chora enegrecida
no móvel tímido da sala
Nenhum comentário:
Postar um comentário