domingo, 16 de novembro de 2014

    





         Conto bolinhas de um quadro para passar o tempo e incuco com sensações abstratas que levam ao caos. E há um caos no pensamento sempre que se divaga e se submete o pensamento a forças fracas da compreensão da realidade.
           Viver é mais difícil do que presume o divã à frente da porta. "Sente-se", dizia a mulher no casaco bem passado com botões de madrepérola. Contei os botões para fugir às falas inconclusas da acadêmica formada em Harvard.
           E o tempo se foi ... com as bolinhas, com os botões, com os pensamentos. E a tarde ... ah a tarde ... caiu. Indiferente a todos os tormentos inúteis. 

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